Jornal A Tarde
A morte de peixes e mariscos ocorrida no dia 22, em Passé de Candeias foi provocada pela emissão inadequada de poluentes industriais, conforme informou, nesta quarta, 02, a diretora do Instituto do Meio Ambiente, Beth Wagner. O nome da empresa, contudo, bem como o relatório da fiscalização serão divulgados nesta quinta, pelo órgão, garantiu a diretora.
Diante de dezenas de pescadores e marisqueiras reunidos do clube dos pescadores, em Passé, a 60 km de Salvador, ela pediu “maturidade e precaução” à comunidade para que fosse “evitada qualquer atitude de depredação”. Ela se referia à ameaça de destruição da tubulação da empresa Proquigel instalada no estuário do Rio São Paulo, próximo a Passé. A empresa nega que tenha feito despejo de produtos não autorizado.
Segundo o integrante da comissão dos pescadores, Washington Paraguaçu, a ameaça realmente foi feita, mas teria sido para chamar a atenção para o problema. “A comunidade quer providências e saber quem foi o responsável pelo dano causado ao ambiente que matou os peixes e está impedindo a pesca e a mariscagem”, afirmou.
Na reunião, muitos apelos foram feitos à diretora do IMA pelo esclarecimento das atividades insutriais na região. “As empresas têm que abrir suas caixas-pretas e mostrar o que fazem, o que produzem, e dialogar com a comunidade”, disse o professor Gualberto Santos. A integrante da pastoral dos pescadores Maria José, de Ilha de Maré, ressaltou que as comunidades locais não querem viver de cestas básicas. “A sobrevivência de todos aqui depende do que tiramos da maré, por isso precisamos do meio ambiente limpo, pois os empregos que as empresas geram são poucos e não são destinados às pessoas daqui”.
Beth Wagner respondeu às provocações anunciando que, a punição dos responsáveis pela mortandade de peixes em Passé, que foi avaliada em três toneladas implicará na revisão das condições da licença ambiental para criar maior comprometimento da empresas com medidas de reparação ambiental e social. “Vimos que altas multas não são suficientes para dar conta da recuperação do meio ambiente”, disse.
A marisqueira Valdineia Ferreira Costa, 28 anos estava com os seus filho Kaic, 4 anos e Clarissa, 7 anos, na reunião que lotou o clube dos pescadores na localidade de Rio do Cunha, em Passé. Ela recebeu uma cesta básica. Disse que “vai ajudar um pouco”. Ela parou de mariscar, há pouco mais de uma semana. “O sururu estava todo aberto por causa do produto”, disse ela.
Diante de dezenas de pescadores e marisqueiras reunidos do clube dos pescadores, em Passé, a 60 km de Salvador, ela pediu “maturidade e precaução” à comunidade para que fosse “evitada qualquer atitude de depredação”. Ela se referia à ameaça de destruição da tubulação da empresa Proquigel instalada no estuário do Rio São Paulo, próximo a Passé. A empresa nega que tenha feito despejo de produtos não autorizado.
Segundo o integrante da comissão dos pescadores, Washington Paraguaçu, a ameaça realmente foi feita, mas teria sido para chamar a atenção para o problema. “A comunidade quer providências e saber quem foi o responsável pelo dano causado ao ambiente que matou os peixes e está impedindo a pesca e a mariscagem”, afirmou.
Na reunião, muitos apelos foram feitos à diretora do IMA pelo esclarecimento das atividades insutriais na região. “As empresas têm que abrir suas caixas-pretas e mostrar o que fazem, o que produzem, e dialogar com a comunidade”, disse o professor Gualberto Santos. A integrante da pastoral dos pescadores Maria José, de Ilha de Maré, ressaltou que as comunidades locais não querem viver de cestas básicas. “A sobrevivência de todos aqui depende do que tiramos da maré, por isso precisamos do meio ambiente limpo, pois os empregos que as empresas geram são poucos e não são destinados às pessoas daqui”.
Beth Wagner respondeu às provocações anunciando que, a punição dos responsáveis pela mortandade de peixes em Passé, que foi avaliada em três toneladas implicará na revisão das condições da licença ambiental para criar maior comprometimento da empresas com medidas de reparação ambiental e social. “Vimos que altas multas não são suficientes para dar conta da recuperação do meio ambiente”, disse.
A marisqueira Valdineia Ferreira Costa, 28 anos estava com os seus filho Kaic, 4 anos e Clarissa, 7 anos, na reunião que lotou o clube dos pescadores na localidade de Rio do Cunha, em Passé. Ela recebeu uma cesta básica. Disse que “vai ajudar um pouco”. Ela parou de mariscar, há pouco mais de uma semana. “O sururu estava todo aberto por causa do produto”, disse ela.
Pescadores e marisqueiras se reuniram no clube dos pescadores de Passé para conversa com Beth