Aquecimento global segundo Luiz Carlos Molion
AMBIENTALISMO:
ste artigo é uma homenagem ao cientista brasileiro Luiz
Carlos Baldicero Molion (cujo
curriculum segue
abaixo), que não se deixa levar pelas teses do terrorismo
climático difundidas pelo ambientalismo radical, cuja maior ênfase é dada
ao aquecimenmto global. Não quero dizer com isso que não esteja acontecendo um
aquecimento do planeta. Como Molion afirma, isso é cíclico, ou não, pois
depende de inúmeros fatores e não, exclusivamente, das emissões de CO2
antropogênicas (produzidas pelo homem). O eventual aquecimento global, no
entanto, está sendo utilizado como pretexto para se tentar inibir o
desenvolvimento sócio-econômico dos países mormente do Terceiro Mundo, com
afirmações catastrofistas sem nenhum fundamento científico, numa atitude – como
Molion diz (e muitos outros autores) –
«neocolonialista»,
coisa de fundo geopolítico e malthusiano. Parabéns, Molion! Em seguida,
apresento duas matérias, a primeira, apresentada no site
forumdaliberdade.com.br, com o curriculum de Molion; a segunda, com alguns
comentários do cientista sobre a farsa do aquecimento global, mostrada no site
pt.novopress.info (Ecologia & Ambiente de 01/10/2007).
Os subtítulos foram
acrescentados por mim para facilitar a leitura.
Quem é Molion
Quem é Luiz Carlos Baldicero Molion Luiz Carlos Baldicero Molion é bacharel
em Física pela USP e doutor em Meteorologia – e Proteção Ambiental, como campo
secundário – pela Universidade de Wisconsin, Estados Unidos. Concluiu seu
pós-doutorado no Instituto de Hidrologia, em Wallingford, Inglaterra, em 1982,
na área de Hidrologia de Florestas. É associado do Wissenschaftskolleg zu Berlin
(Instituto de Estudos Avançados de Berlim), Alemanha, onde trabalhou como
pesquisador visitante de 1989 a 1990.
Molion tem mais de 30 artigos publicados em revistas e livros estrangeiros e mais de 80 artigos em revistas nacionais e congressos, em
particular sobre impactos do desmatamento da Amazônia no clima; climatologia e
hidrologia da Amazônia; causas e previsibilidade das secas do Nordeste;
mudanças climáticas globais e regionais; camada de ozônio e fontes de energias
renováveis. Foi cientista-chefe nacional de dois experimentos com a NASA sobre
a Amazônia. Aposentou-se do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais
(INPE/MCT), onde foi diretor de Ciências Espaciais e Atmosféricas, como Pesquisador
Titular III. Entre 1990 e 1992, foi presidente da Fundação para Estudos
Avançados no Trópico Úmido (UNITROP), Governo do Estado do Amazonas, em Manaus,
onde desenvolveu pesquisas sobre desenvolvimento sustentado, em particular o
biodiesel, combustivel renovável feito de óleos de palmáceas nativas.
Trabalho atual
Atualmente, encontra-se na Universidade Federal de Alagoas (UFAL), em
Maceió, como professor associado e diretor de seu Instituto de Ciências
Atmosféricas (ICAT). Também desenvolve pesquisas nas áreas de dinâmica de
clima, desenvolvimento regional, energias renováveis e dessalinização de água.
É membro do Grupo Gestor da Comissão de Climatologia da Organização
Meteorológica Mundial (MG/CCl/OMM), como representante da América do Sul. Entre
suas áreas de conhecimento e interesse, destaca a variabilidade e mudanças
climáticas, particularmente os climas da Amazônia e Nordeste, os impactos de
mudanças climáticas no desenvolvimento e proteção ambiental. No que diz
respeito a recursos hídricos: água no sistema solo-planta-atmosfera, evaporação
e evapotranspiração, mudanças climáticas e água. Tratando-se de desenvolvimento
sustentado e energias renováveis (eólica, solar e aproveitamento de resíduos
vegetais): óleos vegetais e biodiesel como combustiveis renováveis, métodos e
equipamentos para tratamento e dessalinização de águas salobras, do mar e
servidas.
Este trecho do post foi publicado no site www.forumdaliberdade.com.br.
Uma verdade inconveniente: dúvidas quanto ao aquecimento global
Luiz Carlos Molion, brasileiro doutorado em metereologia, 61 anos, formado
na Inglaterra e nos EUA, membro do Instituto de Estudos Avançados de Berlim,
representante do Brasil na Organização Meteorológica Mundial exprime-se:
«O Grupo intergovernamental sobre a evolução do clima (GIEC) afirma que
as concentrações de CO2 atingidas em 2005, de 339 ppm (partes por milhão), são
as maiores dos últimos 650 000 anos. É ridículo. (…)
Ao longo dos últimos 150 anos, já atingimos 550 ppm e até 600 ppm.
(…)
Estarão a recuperar medos antigos? Tenho imagens de uma manchete do Time
anunciando, em 1945: «O mundo está a derreter». Depois, em 1947, os títulos
anunciavam o regresso de um período de glaciação. Hoje em dia, fala-se de novo
de aquecimento. Não quero dizer que os eventos sejam cíclicos, a verdade é que
os fatores que afectam a metereologia terrestre são muito numerosos. (…)
Trata-se de uma atitude neocolonialista: o domínio exerce-se através da
tecnologia, da economia, e hoje em dia, também através de um terrorismo climático
representado por essa ideia de aquecimento global. (…)
Atualmente existem muitos fundos à disposição dos especialistas que
defendem a tese do aquecimento do planeta. Esses fundos provêem de governos que
cobram impostos a sectores industriais que são partes interessadas neste
negócio. São muitos os cientistas que se vendem para ver os seus projectos
aprovados».
Texto colocado pela
Novopress em Ecologia & Ambiente de 01/10/2007
Segundo Luiz Carlos Molion, somente o Brasil,
dentre os países emergentes, dá importância à conferência da ONU
11/12/200914h36
"Não existe aquecimento global", diz representante da OMM na
América do Sul
Com 40 anos de experiência em estudos do clima no planeta, o meteorologista
da Universidade Federal de Alagoas Luiz Carlos Molion apresenta ao mundo o
discurso inverso ao apresentado pela maioria dos climatologistas. Representante
dos países da América do Sul na Comissão de Climatologia da Organização
Meteorológica Mundial (OMM), Molion assegura que o homem e suas emissões na
atmosfera são incapazes de causar um aquecimento global. Ele também diz que há
manipulação dos dados da temperatura terrestre e garante: a Terra vai esfriar
nos próximos 22 anos.
Em entrevista ao UOL, Molion foi irônico ao ser questionado sobre uma
possível ida a Copenhague: “perder meu tempo?” Segundo ele, somente o Brasil,
dentre os países emergentes, dá importância à conferência da ONU. O
meteorologista defende que a discussão deixou de ser científica para se tornar
política e econômica, e que as potências mundiais estariam preocupadas em frear
a evolução dos países em desenvolvimento.
UOL: Enquanto todos os países discutem formas de reduzir a emissão
de gases na atmosfera para conter o aquecimento global, o senhor afirma que a
Terra está esfriando. Por quê?
Luiz Carlos Molion: Essas variações não são cíclicas, mas são
repetitivas. O certo é que quem comanda o clima global não é o CO2. Pelo
contrário! Ele é uma resposta. Isso já foi mostrado por vários experimentos. Se
não é o CO2, o que controla o clima? O sol, que é a fonte principal de energia
para todo sistema climático. E há um período de 90 anos, aproximadamente, em
que ele passa de atividade máxima para mínima. Registros de atividade solar, da
época de Galileu, mostram que, por exemplo, o sol esteve em baixa atividade em
1820, no final do século 19 e no inicio do século 20. Agora o sol deve repetir
esse pico, passando os próximos 22, 24 anos, com baixa atividade.
UOL: Isso vai diminuir a temperatura da Terra?
Molion: Vai diminuir a radiação que chega e isso vai contribuir para
diminuir a temperatura global. Mas tem outro fator interno que vai reduzir o
clima global: os oceanos e a grande quantidade de calor armazenada neles.
Hoje em dia, existem boias que têm a capacidade de mergulhar até 2.000 metros
de profundidade e se deslocar com as correntes. Elas vão registrando
temperatura, salinidade, e fazem uma amostragem. Essas boias indicam que os
oceanos estão perdendo calor. Como eles constituem 71% da superfície terrestre,
claro que têm um papel importante no clima da Terra. O [oceano] Pacífico
representa 35% da superfície, e ele tem dado mostras de que está se resfriando
desde 1999, 2000. Da última vez que ele ficou frio na região tropical foi entre
1947 e 1976. Portanto, permaneceu 30 anos resfriado.
UOL: Esse resfriamento vai se repetir, então, nos próximos anos?
Molion: Naquela época houve redução de temperatura, e houve a coincidência
da segunda Guerra Mundial, quando a globalização começou pra valer. Para
produzir, os países tinham que consumir mais petróleo e carvão, e as emissões
de carbono se intensificaram. Mas durante 30 anos houve resfriamento e se
falava até em uma nova era glacial. Depois, por coincidência, na metade de 1976
o oceano ficou quente e houve um aquecimento da temperatura global. Surgiram
então umas pessoas - algumas das que falavam da nova era glacial - que disseram
que estava ocorrendo um aquecimento e que o homem era responsável por isso.
UOL: O senhor diz que o Pacífico esfriou, mas as temperaturas médias
Terra estão maiores, segundo a maioria dos estudos apresentados.
Molion: Depende de como se mede.
UOL: Mede-se errado hoje?
Molion: Não é um problema de medir, em si, mas as estações estão sendo
utilizadas, infelizmente, com um viés de que há aquecimento.
UOL: O senhor está afirmando que há direcionamento?
Molion: Há. Há umas seis semanas, hackers entraram nos computadores da
East Anglia, na Inglaterra, que é um braço direto do IPCC [Painel
Intergovernamental sobre Mudança Climática], e eles baixaram mais de mil
e-mails. Alguns deles são comprometedores. Manipularam uma série para que, ao
invés de mostrar um resfriamento, mostrassem um aquecimento.
UOL: Então o senhor garante existir uma manipulação?
Molion: Se você não quiser usar um termo tão forte, digamos que eles são
ajustados para mostrar um aquecimento, que não é verdadeiro.
UOL: Se há tantos dados técnicos, por que essa discussão de
aquecimento global? Os governos têm conhecimento disso ou eles também são
enganados?
Molion: Essa é a grande dúvida. Na verdade, o aquecimento não é mais um
assunto científico, embora alguns cientistas se engajem nisso. Ele passou a ser
uma plataforma política e econômica. Da maneira como vejo, reduzir as emissões
é reduzir a geração da energia elétrica, que é a base do desenvolvimento em
qualquer lugar do mundo. Como existem países que têm a sua matriz calcada nos
combustíveis fósseis, não há como diminuir a geração de energia elétrica sem
reduzir a produção.
UOL: Isso traria um reflexo maior aos países ricos ou pobres?
Molion: O efeito maior seria aos países em desenvolvimento, certamente. Os
desenvolvidos já têm uma estabilidade e podem reduzir marginalmente, por
exemplo, melhorando o consumo dos aparelhos elétricos. Mas o aumento
populacional vai exigir maior consumo. Se minha visão estiver correta, os
paises fora dos trópicos vão sofrer um resfriamento global. E vão ter que
consumir mais energia para não morrer de frio. E isso atinge todos os países
desenvolvidos.
UOL: O senhor, então, contesta qualquer influência do homem na
mudança de temperatura da Terra?
Molion: Os fluxos naturais dos oceanos, polos, vulcões e vegetação somam 200
bilhões de emissões por ano. A incerteza que temos desse número é de 40 bilhões
para cima ou para baixo. O homem coloca apenas 6 bilhões, portanto a emissões
humanas representam 3%. Se nessa conferência conseguirem reduzir a emissão pela
metade, o que são 3 bilhões de toneladas em meio a 200 bilhões?Não vai mudar
absolutamente nada no clima.
UOL: O senhor defende, então, que o Brasil não deveria assinar esse
novo protocolo?
Molion: Dos quatro do bloco do BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China), o
Brasil é o único que aceita as coisas, que “abana o rabo” para essas questões.
A Rússia não está nem aí, a China vai assinar por aparência. No Brasil, a maior
parte das nossas emissões vem da queimadas, que significa a destruição das
florestas. Tomara que nessa conferência saia alguma coisa boa para reduzir a
destruição das florestas.
UOL: Mas a redução de emissões não traria nenhum benefício à humanidade?
Molion: A mídia coloca o CO2 como vilão, como um poluente, e não é. Ele é o
gás da vida. Está provado que quando você dobra o CO2, a produção das plantas
aumenta. Eu concordo que combustíveis fósseis sejam poluentes. Mas não por
conta do CO2, e sim por causa dos outros constituintes, como o enxofre, por
exemplo. Quando liberado, ele se combina com a umidade do ar e se transforma em
gotícula de ácido sulfúrico e as pessoas inalam isso. Aí vêm os problemas
pulmonares.
UOL: Se não há mecanismos capazes de medir a temperatura média da
Terra, como o senhor prova que a temperatura está baixando?
Molion: A gente vê o resfriamento com invernos mais frios, geadas mais
fortes, tardias e antecipadas. Veja o que aconteceu este ano no Canadá. Eles
plantaram em abril, como sempre, e em 10 de junho houve uma geada severa que
matou tudo e eles tiveram que replantar. Mas era fim da primavera, inicio de
verão, e deveria ser quente. O Brasil sofre a mesma coisa. Em 1947, última vez
que passamos por uma situação dessas, a frequência de geadas foi tão grande que
acabou com a plantação de café no Paraná.
UOL: E quanto ao derretimento das geleiras?
Molion: Essa afirmação é fantasiosa. Na realidade, o que derrete é o gelo
flutuante. E ele não aumenta o nível do mar.
UOL: Mas o mar não está avançando?
Molion: Não está. Há uma foto feita por desbravadores da Austrália em 1841
de uma marca onde estava o nível do mar, e hoje ela está no mesmo nível.
Existem os lugares onde o mar avança e outros onde ele retrocede, mas não tem
relação com a temperatura global.
UOL: O senhor viu algum avanço com o Protoclo de Kyoto?
Molion: Nenhum. Entre 2002 e 2008, se propunham a reduzir em 5,2% as
emissões e até agora as emissões continuam aumentando. Na Europa não houve
redução nenhuma. Virou discursos de políticos que querem ser amigos do ambiente
e ao mesmo tempo fazer crer que países subdesenvolvidos ou emergentes vão
contribuir com um aquecimento. Considero como uma atitude neocolonialista.
UOL: O que a convenção de Copenhague poderia discutir de útil para o
meio ambiente?
Molion: Certamente não seriam as emissões. Carbono não controla o clima. O
que poderia ser discutido seria: melhorar as condições de prever os eventos,
como grandes tempestades, furacões, secas; e buscar produzir adaptações do ser
humano a isso, como produções de plantas que se adaptassem ao sertão
nordestino, como menor necessidade de água. E com isso, reduzir as
desigualdades sociais do mundo.
UOL: O senhor se sente uma voz solitária nesse discurso contra o
aquecimento global?
Molion: Aqui no Brasil há algumas, e é crescente o número de pessoas contra
o aquecimento global. O que posso dizer é que sou pioneiro. Um problema é que
quem não é a favor do aquecimento global sofre retaliações, têm seus projetos
reprovados e seus artigos não são aceitos para publicação. E eles [governos]
estão prejudicando a Nação, a sociedade, e não a minha pessoa.
SCIENTIFIC AMERICAN:
http://www2.uol.com.br/sciam/reportagens/a_fisica_por_tras_das_mudancas_climaticas.html
A física por trás das mudanças climáticas Por que
os climatologistas estão tão confiantes de que as atividades humanas estão
aquecendo a Terra perigosamente? A seguir, alguns dos participantes do
relatório internacional mais abrangente das evidências científicas resumem os
argumentos e discutem por que ainda restam incertezas por William Collins,
Robert Colman, James Haywood, Martin R. Manning e Philip Mot
Para os cientistas que estudam as mudanças climáticas, gritar “Eureka!” é
muito raro. Geralmente o progresso nesses estudos é obtido através de um
cuidadoso juntar de peças, de cada nova medida de temperatura, dados de
satélite ou com experimentos de modelos de clima. As informações obtidas são
verifi cadas e revisadas, as idéias são testadas repetidamente. Será que as
observações confirmam as mudanças preditas? Bons climatologistas precisam se
assegurar de que todas as descobertas feitas sejam submetidas aos testes mais
rigorosos.
As evidências de mudanças aumentam à medida que os registros climáticos vão
ficando mais longos, assim como nossa compreensão dos sistemas climáticos
melhora e os modelos climáticos vão se tornando cada vez mais confiáveis. Ao
longo dos últimos 20 anos, as evidências de que o homem está afetando o clima
se acumularam inexoravelmente, e com elas, uma consciência cada vez maior de
toda a comunidade científica sobre a realidade das recentes mudanças climáticas
e das mudanças futuras que poderão ser ainda maiores. Essa certeza crescente
está muito clara no último relatório do Painel Internacional de Mudanças
Climáticas (IPCC), o quarto de uma série de avaliações sobre o estado do
conhecimento do assunto, escrito e revisado por centenas de cientistas do mundo
todo.
Em fevereiro, o painel publicou uma versão condensada da primeira parte do
relatório, sobre a base física das mudanças climáticas. Chamado de “Resumo para
Gestores de Políticas”, foi distribuído também ao público em geral com uma
mensagem ambígua: os cientistas têm mais certeza do que nunca de que o homem
interferiu no clima e que mais mudanças climáticas induzidas pela humanidade
estão a caminho. Ainda que o relatório acredite que algumas dessas mudanças
sejam inevitáveis, a análise também confirma que o futuro, especialmente em
longo prazo, estará totalmente em nossas mãos – a magnitude da mudança esperada
depende do que os homens farão a respeito das emissões de gases de efeito
estufa.
A avaliação da ciência física focaliza os responsáveis pelas mudanças
climáticas, as mudanças observadas nos sistemas climáticos, a compreensão das
relações de causa e efeito, e projeções de futuras mudanças. Houve avanços
importantes desde a avaliação do IPCC em 2001. A seguir, descrevemos as
principais descobertas que documentam a extensão da mudança e chegam a uma
conclusão inevitável: a causa é a atividade humana.
WIKIPÉDIA:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Luiz_Carlos_Molion
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Luiz Carlos Baldicero Molion é metodologista brasileiro,
professor da Universidade Federal de Alagoas (UFAL). Também é representante dos países da América do Sul na Comissão de Climatologia da Organização Metorológica Mundial (OMM).